Enfermagem cearense realiza atividades pelo Dia Nacional de Luta e pelo piso salarial da categoria

Enfermagem

Em Fortaleza, as atividades serão realizadas nesta quarta-feira, 30, na Praça da Bandeira, em dois momentos, às 6h30 e às 9h.

Rute, Salomão, Lucinete, Kelly… esses são apenas alguns dos nomes de profissionais da enfermagem cearense que perderam a vida na batalha contra a Covid-19. Desde o início da pandemia, foram 37 trabalhadores e trabalhadoras que morreram deixando famílias, amigos e colegas enlutados.  Em memória desses profissionais que fazem parte da triste marca de mais de 500 mil mortos por Covid-19 em todo o Brasil, profissionais da enfermagem realizam nesta quarta-feira, 30, às 6h30 da manhã uma intervenção para lembrar os que foram e fortalecer a luta por dignidade dos que seguem sobrevivendo nas duras jornadas de trabalho.

Em seguida, às 9h da manhã, será realizado um ato unificado com representações dos profissionais da enfermagem do Sindsaúde Ceará, Sindifort, Senece e Assec para marcar o Dia Nacional de Luta em Defesa da Vida e do Piso da Enfermagem. Com todos os cuidados necessários, com uso de máscaras e higienização das mãos, enfermeiras, técnicas e auxiliares de enfermagem vão se concentrar na Praça da Bandeira, saindo em caminhada por ruas do Centro com parada no Instituto José Frota, IJF.

O objetivo é mostrar que, apesar do luto, a categoria segue na luta e tem energia para pressionar o senador Rodrigo Pacheco pela colocação em pauta no Senado do PL 2564, do piso da enfermagem e jornada de 30 horas semanais.  O Projeto de Lei, de autoria do senador Fabiano Contarato (REDE/ES), tem pedido de urgência assinado por 77 dos 81 senadores, mas precisa de decisão do presidente da casa para entrar na pauta. Dos quatro senadores que não manifestaram apoio para que a matéria seja pautada, um é o cearense Luiz Eduardo Girão (Podemos). Os senadores Cid Gomes (PDT) e Tasso Jereissati (PSDB) assinaram o pedido de urgência e manifestaram apoio para que o PL 2564 entre na pauta do Senado.

Nossos heróis não querem ser mártires – A pandemia colocou em evidência as duras jornadas de trabalho dos profissionais da enfermagem, uma das categorias que mais morreu no combate ao coronavírus. Por conta dos baixos salários, é muito comum que profissionais trabalhem em vários locais, abrindo mão do descanso para garantir uma renda digna.

Para a presidente do Sindsaúde, Marta Brandão, esse momento é de máxima importância para a categoria, que precisa estar mobilizada e integrada nas ações para pressionar o Senado pela aprovação do PL 2564. “Nunca estivemos tão perto desta conquista. Sabemos do cansaço e do desânimo que muitas vezes nos afeta, mas precisamos respirar fundo e ganhar fôlego para persistir na luta pela valorização dessa categoria com a aprovação do piso nacional da enfermagem. Vamos juntos vencer essa batalha!”, afirmou.

Fonte: Assessoria Sindsaúde-CE

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