
Políticas para mulheres sofreram grande corte com teto de gastos, revela estudo
Mulher
Estudo publicado pela Oxfam revela os graves impactos da austeridade fiscal implantada por meio da Emenda Constitucional 95 nas políticas para mulheres. Essenciais para garantir maior autonomia às mulheres, a exemplo dos recursos destinados ao combate à violência, as políticas voltadas ao público feminino ficaram relegadas por conta da “falta de espaço” no orçamento. A exemplo disso, a Secretaria de Políticas para as Mulheres perdeu o tão comemorado status de Ministério, passando inicialmente a ser vinculada à Secretaria de Governo da Presidência da República e, depois, ao Ministério dos Direitos Humanos.
O estudo estima que tenha ocorrido uma queda de 83% no orçamento das políticas públicas voltadas à área social entre 2014 e 2017, sendo que os programas para as mulheres sofreram corte de 53%. Assim, explicita-se o contrassenso da política de austeridade fiscal, que acaba com os instrumentos do Estado para lutar contra as desigualdades sociais, além de ser contraproducente para o crescimento.
Pouco se fala da importância do trabalho da mulher na economia brasileira. Num país em que elas somam 50,7% de uma população de quase 210 milhões de habitantes, tudo que sabemos é que as estatísticas a respeito de sua participação nas ocupações ou profissões mais valorizadas em nada se parecem com a sua representatividade geográfica.
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