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Foto: Freepik

Pfizer adianta cronograma e enviará 15,5 milhões de doses até junho

Saúde

Decisão foi anunciada pelo ministro Queiroga após a segunda reunião do comitê para o enfrentamento da pandemia. Anteriormente, o cronograma previa a entrega de 13,5 milhões da vacina da farmacêutica para o mesmo período.

Pressionado para acelerar a vacinação contra a Covid-19 no Brasil, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou nesta quarta-feira, 14, a antecipação de mais 2 milhões de doses da vacina da Pfizer que serão entregues até junho. Segundo o ministro, a farmacêutica irá entregar nos próximos meses 15,5 milhões de unidades do imunizante. A previsão anterior era de 13,5 milhões.

Apesar de anunciar a antecipação de 2 milhões de doses, o ministro não detalhou quando elas serão entregues. Em comunicado oficial do dia 7 de abril, a Pfizer informou que um milhão de doses da vacina chegariam ainda este mês e outros 2,5 milhões em maio, e “o restante, escalonado progressivamente até setembro”.

O Ministério da Saúde contratou 100 milhões de doses da Pfizer após meses de negativas a ofertas da empresa. Pelo menos 3 milhões já poderiam ter chegado ao país, caso o governo Jair Bolsonaro tivesse aceitado as primeiras tratativas com o laboratório, abertas ainda em 2020. Como revelou o Estadão, o governo chegou a elaborar um dispositivo para destravar a compra com a companhia por meio de uma medida provisória, no fim de 2020, mas a versão final do texto foi alterada.

A Saúde não tem atualizado cronogramas de entregas das vacinas, após críticas por recuos nas previsões de doses que chegariam a cada mês no País. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), disse que Queiroga prometeu 520 milhões de vacinas até o fim do ano. A Saúde vinha informando que seriam 560 milhões.

Não está claro se Pacheco se equivocou, se as cerca de 48 milhões de doses já entregues não foram somadas ao cronograma ou se a Saúde voltou a reduzir a expectativa de distribuição de vacinas. Procurada, a Saúde não se manifestou.

Queiroga também repetiu que o governo tenta antecipar a chegada de vacinas já contratadas. O ministro citou pressão para que a Organização Mundial da Saúde – OMS priorize o Brasil em entregas por meio do consórcio Covax Facility. O Ministério espera receber cerca de 42 milhões de doses em 2021 por este mecanismo, mas até agora cerca de 1 milhão de vacinas chegaram ao país. O governo Jair Bolsonaro decidiu entrar no consórcio pela cota mínima, que prevê doses para apenas 10% da população – o percentual máximo era para imunização de 50% do país.

Fonte: Estadão e Correio Braziliense

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