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Foto: Fotos: Valdo Leão/Semcom-AM

Coronavac é efetiva contra variante brasileira, aponta estudo

Saúde e Ciência

Pesquisa feita com mais de 67 mil profissionais da saúde de Manaus mostra que imunizante tem efetividade de 50% contra a variante P.1 do coronavírus, duas semanas após a primeira dose.

Um estudo divulgado nesta quarta-feira, 7, mostra que a Coronavac, vacina contra a Covid-19 produzida pela empresa chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, é 50% efetiva na prevenção de infecções sintomáticas causadas pela variante P.1 do coronavírus, duas semanas após a aplicação da primeira dose.

A pesquisa contou com a participação de mais de 67 mil profissionais de saúde de Manaus, onde a variante foi descoberta em janeiro. Os dados sobre a efetividade do imunizante após a segunda dose ainda estão sendo coletados. Trata-se da primeira pesquisa a analisar a efetividade da Coronavac em um local onde a variante P.1, também conhecida como “variante brasileira”, é predominante.

O estudo é do grupo Vebra Covid-19, formado por pesquisadores de instituições nacionais e internacionais e servidores das secretarias de saúde do Amazonas e de São Paulo e das secretárias municipais de saúde de Manaus e São Paulo, com o apoio da Organização Panamericana de Saúde -Opas.

De acordo com o grupo, os resultados são encorajadores e apoiam o uso contínuo dessa vacina no Brasil e em outros países com a circulação da mesma variante.

Pesquisas anteriores haviam revelado a eficácia de 50,38% da Coronavac. Isso significa a capacidade de o imunizante prevenir a Covid-19, com base em dados de voluntários participantes de estudo.

Já a pesquisa divulgada nesta quarta-feira mostra a efetividade da Coronavac, ou seja, a capacidade da vacina de prevenir a Covid-19 em uma situação real de vacinação em grande escala, como o seu impacto na redução de casos, mortalidade ou hospitalizações.

De acordo com a última atualização do Ministério da Saúde, a grande maioria das cerca de 25 milhões de doses aplicadas – 82,2% no Brasil são da Coronavac. Os outros 17,8% são da AstraZeneca-Oxford, que no Brasil é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz – Fiocruz.

Fonte: Deutsche Welle Brasil

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