Secretária para Mulheres pede urgência na aprovação de leis

Em reunão com o presidente em exercício da Câmara, deputado Giacobo (PR-PR), e com a bancada feminina, a nova titular da Secretaria de Políticas para Mulheres, a ex-deputada Fátima Pelaes, afirmou que o diálogo com o Congresso vai fazer parte de suas ações à frente da Secretaria. “O que está acontecendo hoje no caso específico do Rio de Janeiro é uma oportunidade que temos para fazer mudanças reais na vida das mulheres deste país”, disse.

A secretária propôs que seja feito um levantamento de todos os projetos que estão tramitando, no sentido de agilizar a votação para garantir a lei na vida dessas mulheres. Criticada pela imprensa por ser publicamente contrária ao aborto, mesmo em caso de estupro, Fatima Pelaes garantiu que suas convicções pessoais não atrapalharão seu trabalho à frente da Secretaria.

A Câmara criou uma comissão externa para acompanhar as ações relativas ao recente caso de estupro coletivo envolvendo uma menor no Rio de Janeiro. A coordenadora da comissão, deputada Soraya Santos (PMDB-RJ), explicou que haverá agilidade nos trabalhos, mas é um assunto que não vai se esgotar tão cedo. Ela afirmou que um dos pontos que vai ser tratado pela comissão é a mudança na forma como as mulheres vítimas de estupro são atendidas nas delegacias.

“O objetivo dessa comissão é acompanhar esse crime de ponta a ponta e que desse crime bárbaro possamos reunir outros temas que estão tramitando”, disse Soraya Santos. “Que esse grupo de parlamentares de possa traduzir em ações rápidas, mas que tenham também uma discussão permanente e efetiva pra poder avançar numa questão tão doída que é essa questão do estupro, do respeito ao corpo da mulher, o tratamento que essa mulher tem que ter, que ainda está no Brasil muito associada à posse e ao domínio do homem.”

O deputado Giacobo destacou a urgência da comissão: “É uma matéria que temos que dar uma resposta imediata à sociedade, um acontecimento que nos entristece, que nos deixa estarrecidos e nós, como homens e mulheres públicos eleitos pela população, temos a responsabilidade e a obrigação de dar uma resposta sobre esse acontecido”. (Fonte: Agência Câmara de Notícias)

CNTS

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