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Pesquisa aponta que brasileiros trabalham mais para superar crise econômica do país

Pesquisa realizada pela DataPopular revela que brasileiros estão trabalhando mais e cortando gastos como forma de enfrentamento à crise econômica. Segundo levantamento, 68% buscaram tarefas adicionais e 48% contam ter feito horas extras no último ano. A tendência é observada em toda a América Latina.

Os entrevistados também avaliaram a situação econômica do país. Ao todo, 97% dos brasileiros percebem um cenário de crise econômica no país, destes, 45% afirmam que a atual crise do país é a pior que já viveram. Cerca de 55% dos entrevistados avaliam a economia brasileira como ruim ou péssima.

Em relação ao otimismo pessoal, o número dos que relataram que a vida pessoal vai melhorar nos próximos 12 meses está abaixo da média, apenas 45% acreditam.

Para enfrentar a crise, 88% dos entrevistados revelaram ter modificado hábitos. Cerca de 47% dos entrevistados buscaram ganhos adicionais com a venda de algum item existente em casa. Em razão de dificuldades, 40% deixaram de pagar alguma conta no último ano e 44% dos brasileiros revelaram ter feito compras fiado. Outro recurso utilizado foi pedir dinheiro a amigos ou parentes. Ao todo 20% declararam ter recorrido à família. Apenas 18% fizeram empréstimos bancários para pagar contas. E somente 37% declararam possuir uma reserva financeira.

Desemprego no Brasil

A taxa de desemprego subiu nos últimos três meses até maio deste ano e chegou a 8,1%, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. A taxa é a maior da série histórica, que começou em 2012, segundo o IBGE.

No mesmo trimestre do ano anterior, o índice ficou em 7%, já no trimestre encerrado em fevereiro, a taxa foi de 7,4%. 

Havia 8,2 milhões de pessoas de 14 anos ou mais desocupadas no país, na semana em que foi feita a pesquisa, informou o IBGE. Esta estimativa era de 7,4 milhões no trimestre terminado em fevereiro, apontando aumento de 756 mil pessoas, ou seja, 10,2% que não estavam ocupadas e procuraram trabalho. Em um ano, o contingente de desocupados cresceu 1,3 milhão, ou seja, 18,4%.

Ocupação

O nível de ocupação das pessoas com 14 anos ou mais, na semana da pesquisa, foi estimado em 56,2%, uma retração de 0,2% em comparação com o trimestre de dezembro a fevereiro de 2015. Em um ano, a queda foi de 0,6%. O número de pessoas ocupadas foi estimado em 92,1 milhões e foi considerado estável em ambos os trimestres em análise. Contudo, na comparação anual, o IBGE ressaltou que “foi a menor geração de postos de trabalho da série”. (Com G1 e Folha de S. Paulo)

CNTS

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