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Outubro Rosa: a importância da prevenção

Outubro Rosa

Campanha Outubro Rosa alerta para a importância da prevenção do câncer de mama. Mamografia é o melhor método preventivo, mas o autoexame também é de extrema importância. É o oitavo ano consecutivo que a CNTS participa da luta contra o câncer de mama.

A cada mês de outubro, o mundo se veste de rosa para discutir um tema muito importante: a prevenção e o diagnóstico do câncer de mama. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer – INCA, esse é o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, tirando os casos de câncer de pele. São mais de 2 milhões de casos por ano, apenas no Brasil, estima-se que serão diagnosticados 66.280 casos novos de câncer de mama em 2020.

Foi com o intuito de incentivar o controle do câncer de mama, que o décimo mês do ano, recebeu o nome de Outubro Rosa. A campanha, a nível nacional, tem o objetivo de compartilhar informações sobre serviços e diagnósticos, debater o assunto e promover a conscientização sobre a doença junto à população.

Todas as ações são direcionadas à conscientização da prevenção pelo diagnóstico precoce. Inicialmente, as cidades se enfeitavam com laços rosas, depois surgiram ações como corridas e outras modalidades esportivas, desfile de modas com sobreviventes. Hoje, órgãos públicos, empresas e movimentos sociais se manifestam iluminando de rosa monumentos, prédios públicos, pontes, teatros, uma forma prática para que campanha tenha expansão cada vez mais abrangente para a população.

Por considerar a prevenção fundamental, a CNTS aderiu, mais uma vez, à campanha Outubro Rosa, para alentar que prevenir ainda é uma das melhores formas de combater a doença. Se o câncer for diagnosticado na fase inicial, pode reduzir significativamente a necessidade da retirada dos seios – mastectomia. Por isso a importância da campanha e a conscientização do autoexame.

Autoexame – O autoexame é um exame feito pela própria mulher e que pode indicar alterações na mama, que normalmente são os primeiros sintomas deste tipo de câncer. A orientação INCA é que seja feita a palpação das mamas entre 5 e 10 dias após o início da menstruação. Caso a mulher já esteja na menopausa, o recomendável é fazer mensalmente sempre na mesma data.

Ao realizar esse exame, é importante observar sintomas como nódulos (caroços) nos seios ou axilas, protuberâncias ou retrações nos mamilos e também secreções nestes.

Mulheres com 40 anos de idade ou mais devem procurar anualmente um ambulatório, centro ou posto de saúde para realizar o exame clínico das mamas. Além disso, toda mulher entre 50 e 69 anos deve fazer, pelo menos, uma mamografia a cada dois anos. O serviço de saúde deve ser procurado ainda que não tenha sintomas. O autoexame também é um importante aliado no tratamento do câncer de mama e deve ser realizado por mulheres de todas as idades.

Estudos mostram como o diagnóstico precoce leva a um índice de cura de 95%, já quando descoberto mais tarde essa taxa cai para 50%. Além disso, em 65% dos casos diagnosticados de câncer de mama, as mulheres conseguiram prevenir fazendo exame de toque.

Além desse exame, a mamografia também é um dos exames que podem ser feitos regularmente para ajudar na detecção precoce. A recomendação é de que esse exame seja feito anualmente após os 40 anos de idade, ou até antes, caso a mulher tenha histórico familiar da doença. Também é imprescindível fazer visitas regulares ao ginecologista, de forma a observar os fatores de risco.

Fatores de risco – Embora não exista uma forma de prevenir o câncer de mama especificamente, é possível evitar e cuidar de alguns fatores de risco, que aumentam a chance do surgimento da doença.

Alguns desses fatores incluem, por exemplo, o envelhecimento, já que a incidência desse tipo de câncer é mais comum em mulheres após os 50 anos. Além disso, ter histórico familiar de câncer de mama é um fator que aumenta bastante a chance da doença, já que a maioria dos casos tem origem genética.

O excesso de peso e o consumo de álcool também são fatores de risco para a doença. Estes, no entanto, podem e devem ser controlados, adotando um estilo de vida mais saudável desde a juventude. O sedentarismo e o tabagismo contribuem diretamente com o surgimento da doença e, para isso, é importante obter sempre ajuda profissional para a mudança de hábitos.

Direito das Mulheres – Trabalhadoras com neoplasia maligna de mama têm direito ao auxílio-doença e, em casos mais avançados, à aposentadoria por invalidez.

Na fase sintomática da doença, toda mulher empregada com carteira assinada pode fazer o saque do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS e também do benefício PIS/Pasep – este no valor de um salário mínimo – em agências da Caixa Econômica Federal ou do Banco do Brasil. Também pode-se requerer à Receita Federal a isenção total do Imposto de Renda de Pessoa Física.

Para ter acesso a esses benefícios, é necessário estar na qualidade de segurada da Previdência Social e passar pela perícia médica do INSS para a comprovação da incapacidade de trabalho.

Em casos de aposentadoria por invalidez, a lei ainda prevê um acréscimo de 25% no valor do benefício, caso ela precise de cuidados permanentes de outra pessoa para se locomover, se alimentar, se vestir e tomar banho. Esse benefício, conhecido como auxílio-acompanhante, é pago de forma vitalícia pelo INSS.

Em alguns casos, além de retirar a mama, é necessário o esvaziamento de linfonodos da axila, o que pode provocar inchaço no braço em alguns movimentos rotineiros, como passar marcha de carro. Por isso, a compra de um carro automático chega a ter 25% de desconto, já que há isenção de IPI – Imposto sobre Produtos industrializados e de ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, além de IPVA – Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores, para mulheres com câncer.

Fonte: Com Inca, O Dia, Metrópoles e Unimed
CNTS

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