Mobilizações contra a reforma da Previdência marcam retorno das atividades do Congresso
Congresso Nacional
Primeiro ato acontece hoje, 5, no vão do Masp, em São Paulo, às 17h. Amanhã haverá panfletagem e mobilizações nos aeroportos para pressionar os deputados. Os atos se intensificam com a Marcha das Margaridas e com o Dia de Nacional de Luta contra a reforma da Previdência, em Defesa da Educação Pública e por Empregos, dia 13.
O Congresso Nacional retoma as atividades legislativas na terça-feira, 6, com a reforma da Previdência no centro das atenções e sob pressão para analisar a indicação do deputado federal e terceiro filho do presidente da República, Eduardo Bolsonaro, para embaixador do Brasil nos Estados Unidos. Entretanto, as pressões neste retorno das atividades não ocorrem apenas dentro das Casas, nas ruas acontecerão também mobilizações contra a reforma previdenciária e em defesa da saúde pública, da educação e dos trabalhadores.
Para fazer frente à pressa com que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), quer votar a reforma da Previdência em segundo turno, onde já marcou oito sessões de plenário nessa semana para debater a Proposta de Emenda à Constituição – PEC 6/2019, a Frente Povo Sem Medo, que reúne diversos movimentos sociais, realizará hoje, 5, às 17h, no vão do Masp, em São Paulo, manifestação com o mote “Ditadura Nunca Mais”. “Bolsonaro quer intimidar a sociedade e atacar quem resiste. Ao mesmo tempo em que ataca direitos conquistados na Constituição de 88, como a Previdência Pública e a autonomia universitária, além de curvar a soberania nacional”, afirma a Frente na página no Facebook que convoca para a mobilização.
Já amanhã, ocorrerão mobilizações em todos os aeroportos do país para pressionar os deputados que embarcam para Brasília para votar contra a reforma. Com relação à defesa do Sistema Único de Saúde – SUS, ocorre na capital federal, entre os dias 4 e 7, a 16ª Conferência Nacional de Saúde, que reune representantes do Brasil inteiro em defesa da saúde pública. A CNTS está presente na agenda em defesa do SUS e da saúde pública.
Os dias 13 a 14 deste mês também serão intensos com a marcha das margaridas, que levará mais de 100 mil pessoas às ruas de Brasília para defender os direitos dos trabalhadores. Já no dia 13 de agosto será o Dia Nacional de Mobilização, Paralisações, Assembleias e Greves Contra a Reforma da Previdência, em Defesa da Educação Pública e por Empregos.
Em defesa da educação pública, contra a destruição da aposentadoria e o desemprego. Estes são os eixos centrais do novo dia nacional de luta convocado pelas centrais sindicais, entidades estudantis e de trabalhadores da educação de todo o país.