Milhares de pessoas vão às ruas por direitos e em defesa da democracia

Milhares de pessoas saíram às ruas nesse 31 de março, Dia Nacional de Mobilização em defesa dos direitos sociais e trabalhistas e da democracia. As manifestações, convocada pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, com apoio de diversas entidades sindicais, sociais e estudantis, além de lideranças políticas, aconteceram em todos os estados e no Distrito Federal, quando todos pediram “um Brasil justo e solidário” e gritaram palavras de ordem contra a corrupção, lideranças do PMDB e condutores da operação lava-jato.

A CNTS, por meio de seus dirigentes e das federações filiadas e sindicatos vinculados, participou da grande marcha em Brasília e em várias cidades do país. Com faixas e blimps, trabalhadores e usuários do sistema público de saúde defenderam mais recursos para o SUS, saúde integral e de qualidade e criticaram a proposta de terceirização da mão de obra em debate no Congresso Nacional.

É de extrema importância que os movimentos sociais, juntamente com os trabalhadores, levem essas demandas para que as representações, sejam elas sindicais ou políticas, façam fluir e chegar até o cenário nacional. É bom frisar que a CNTS, historicamente, se posiciona contra a terceirização; contra a reforma da Previdência Social; contra o desmanche da Petrobrás, que é um patrimônio público”, destacou o diretor Social e de Assuntos Legislativos da Confederação, Mário Jorge Filho, que acompanhou a mobilização em Brasília, junto com o diretor de Assuntos da Seguridade Social, Domingos da Silva Ferreira.

As manifestações, que coincidiram com a data da tomada do poder em 1964, que garantiria aos militares 21 anos de ditadura, se deram também em capitais de outros países, como Lisboa, Montevidéu, Berlim, Paris e Londres. No Brasil, o maior número de participantes foi verificado em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, onde a concentração final aconteceu em frente ao Congresso Nacional. Ali falaram representantes de centrais sindicais, movimentos sociais, partidos políticos e de ONGs. Os manifestantes gritavam palavras de ordem como “Não vai ter golpe, vai ter luta”, em defesa da continuidade do mandato da presidente Dilma Rousseff.

As frentes definiram como eixos centrais as manifestações contra a reforma da Previdência Social, contra a proposta de uma reforma que estabeleça idade mínima para aposentadoria e ataque aos direitos dos trabalhadores; contra a terceirização; contra a privatização da Petrobrás; em defesa do pré-sal; não à lei anti-terrorismo; contra a criminalização dos movimentos sociais; não ao ajuste fiscal e aos cortes nos investimentos sociais; em defesa do emprego e dos direitos dos trabalhadores; fora cunha; e contra o impeachment.

CNTS

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