
Hospitais bloqueiam mensalidades sindicais e prejudicam trabalhadores
Sindicatos de Base
O Sindicato dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem do Estado de Alagoas – Sateal entrou com ação na Procuradoria Regional e Justiça do Trabalho contra diversos hospitais em Alagoas que estão cometendo os crimes de prática antissindical e apropriação indébita, detendo recursos das mensalidades sindicais dos trabalhadores que são destinadas a manutenção do Sindicato.
Além de desfiliar trabalhadores sem informá-los, denúncias indicam coerção e intimidação de profissionais que questionam a ausência do desconto da contribuição mensal dos associados no contracheque e o repasse da unidade a manutenção da entidade sindical.
A prática é uma retaliação das unidades de saúde aos profissionais que passaram a participar ativamente e em grande volume das audiências no Tribunal de Regional do Trabalho, que entre outros pontos, está discutindo a proposta da implantação da jornada 12×36 diurna ou noturna, sem a folga semanal.
O corte no repasse representa prejuízos graves no combate a abusos cometidos por empresas contra o exercício profissional e o trabalhador da enfermagem, uma vez que sem recursos, o Sindicato não consegue custear despesas de produção de material, deslocamento de equipes e diretores para as atividades, a exemplo de audiências na capital e interior, assembleias, encontros e outras atividades obrigatórias para a entidade.
“Compromete a qualidade na assistência, uma vez que contingencia nossos recursos para a oferta de serviços médicos, odontológicos, dos convênios para oferta de cursos e outros prejuízos que vão contribuindo para desmontar nosso alcance e autonomia”, explica o presidente da entidade, Mário Jorge Filho.
O que é a prática antissindical? – Impedir ou dificultar o direito de greve; impedir ou dificultar direito a sindicalização; sindicatos dos empregados e patronais unindo-se para ferir direitos dos trabalhadores; demissão; e transferência de local de trabalho ou qualquer outra forma que dificulte ou impeça o dirigente ao exercício de sua função sindical.
Isso é uma vergonha cnts tem toda razão