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Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Governadores assinam pacto de combate à pandemia de Covid-19

Política

Dentre as medidas defendidas pelo acordo, estão a ampliação das doses e fornecedores para campanha de vacinação, apoio às medidas preventivas que incluem o incentivo ao uso de máscaras e desestímulo a aglomerações.

No momento mais grave da pandemia no Brasil, governadores de 22 unidades da Federação divulgaram na quarta-feira, 10, uma proposta de Pacto Nacional pela Vida e pela Saúde. No documento, os chefes do Executivo estadual defendem três pilares para enfrentamento da crise sanitária: expansão da vacinação, apoio a medidas restritivas e apoio aos Estados para manutenção e ampliação de leitos.

Os governadores sugerem ainda a criação de um comitê gestor para conduzir as ações referentes ao enfrentamento da pandemia. O grupo, de acordo com o que propõe no pacto, teria a participação de membros dos Três Poderes e de todos os níveis da federação, além da assessoria de uma comissão de especialistas.

Na quarta-feira, 10, o Brasil registrou oficialmente 2.286 mortes ligadas à Covid-19, segundo dados divulgados pelo Conselho Nacional de Secretários da Saúde – Conass. É a pior marca diária registrada desde o início da pandemia, superando o recorde de terça-feira, quando foram contabilizados 1.972 óbitos. Foi a primeira vez que o país registrou mais de 2 mil mortes em 24 horas.

Dentre as medidas defendidas pelo acordo de governadores, estão a ampliação das doses e fornecedores para campanha de vacinação, apoio às medidas preventivas que incluem o incentivo ao uso de máscaras e desestímulo a aglomerações, bem como o apoio aos Estados para manutenção e ampliação, o mais rápido possível, da oferta de leitos de UTI.

“O coronavírus é hoje o maior adversário da nossa nação. Precisamos evitar o total colapso dos sistemas hospitalares em todo o Brasil e melhorar o combate à pandemia. Só assim a nossa Pátria poderá encontrar um caminho de crescimento e de geração de empregos”, afirma o documento.

No documento, citam três pontos estruturais para o pacto: vacinas, medidas preventivas e assistência hospitalar. “Expansão da vacinação, com pluralidade de fornecedores, mais compras e busca de solidariedade internacional, em face da gravidade da crise brasileira. Sublinhamos que todas as aquisições devem ser distribuídas segundo o marco legal do Plano Nacional de Imunização”, dizem os governadores.

Em segundo lugar, apoio a medidas preventivas, consideradas essenciais para conter o vírus. “Há limites objetivos à expansão de leitos hospitalares, tendo em vista escassez de insumos e de recursos humanos. Dessa forma, as medidas preventivas protegem as famílias, salvam vidas e asseguram viabilidade aos sistemas hospitalares. Medidas como o uso de máscaras e desestímulo a aglomerações tem sido usadas com sucesso na imensa maioria dos países, de todos os continentes”.

E, por último, apoio aos Estados para manutenção e ampliação de leitos. Sugerem, então, que haja integração de todos os sistemas hospitalares, a fim de usar ao máximo as disponibilizadas existentes, a partir de planejamento e análise diária de cenários em cada unidade federada.

Não assinam a carta os gestores do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PSC), do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), de Roraima, Antonio Denarium (sem partido), de Rondônia, Marcos Rocha (sem partido), e do Amazonas, Wilson Lima (PSC).

Fonte: Com Estadão e R7
CNTS

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