Frentes convocam Dia Nacional de Mobilização
As Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, que têm o apoio de diversas entidades sindicais, sociais e estudantis, além de lideranças políticas, conclamam todos “que querem um Brasil justo e solidário”, a saírem às ruas amanhã, 31 de março, no Dia Nacional de Mobilização, em defesa dos direitos sociais e trabalhistas. A CNTS, por meio de seus dirigentes e das federações filiadas e sindicatos vinculados, participa da grande marcha em Brasília e nas manifestações em várias cidades do país.
Os eixos da mobilização unitária incluem a manifestação contra a reforma da Previdência Social, contra a proposta de uma reforma que estabeleça idade mínima para aposentadoria e ataque aos direitos dos trabalhadores; contra a terceirização; contra a privatização da Petrobrás; em defesa do pré-sal; não à lei anti-terrorismo; contra a criminalização dos movimentos sociais; não ao ajuste fiscal e aos cortes nos investimentos sociais; em defesa do emprego e dos direitos dos trabalhadores; fora cunha; e contra o impeachment.
“Convocamos o povo brasileiro a lutar contra o PLC 30 da terceirização e a defender o direito ao emprego com trabalho digno, exigindo a mudança imediata da política econômica de juros altos e recessão aplicada pelo governo. E a combater este ajuste fiscal que cobra, de quem não deve, os custos da crise do capitalismo. Que se cobre dos sonegadores os bilhões roubados dos cofres públicos e desviados de forma criminosa para paraísos fiscais! Que se taxe grandes fortunas, lucros e dividendos! Os ricos devem pagar a conta da crise. Não admitimos e continuaremos enfrentando, nas ruas, cortes nos investimentos sociais como educação, saúde, moradia e reforma agrária”, citam as entidades no manifesto divulgado.
Preocupado com o “cenário de crescente intolerância se instalando no país, com evidências de maior risco à liberdade de expressão e manifestação”, o bispo Leonardo Ulrich Steiner, secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB se reuniu nesta terça-feira (29) com o presidente do Supremo Tribunal Federal – STF, ministro Ricardo Lewandowski. O bispo manifestou ao presidente do STF a preocupação da igreja com o cenário político e social que o país enfrenta. “Nesse sentido, vê a necessidade do empenho das instituições e autoridades do país em medidas que levem à promoção da paz social e evitem a produção de conflitos”.
(Fontes: Centrais sindicais e STF)