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Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

Fiocruz negocia mais doses da vacina de Oxford com a Índia

Coronavírus

Inicialmente, a instituição chegou a falar no número de 10 milhões de doses, mas, depois, decidiu não mais apresentar uma estimativa.

A Fundação Oswaldo Cruz – Fiocruz pretende importar um novo lote de vacinas contra a covid-19 prontas junto ao Instituto Serum, na Índia, como forma de contornar o atraso da chegada dos insumos para a produção da vacina da Oxford no Brasil. Prevista inicialmente para chegar ao país ainda este mês, a matéria-prima vinda da China só deverá estar à disposição da fundação na segunda semana de fevereiro.

Na manhã desta segunda-feira, 25, a Fundação chegou a informar que a intenção era importar mais 10 milhões de doses de vacinas prontas. No início da tarde, contudo, a Fiocruz emitiu comunicado retificando a informação, e declarou que “a negociação segue em andamento e ainda não há um quantitativo acertado”.

As novas doses se juntarão aos dois milhões que chegaram da Índia na sexta-feira passada. O novo lote do imunizante ainda está em negociação, e por isso ainda não há uma data definida de quando ele chegará ao Brasil.

No comunicado, a Fiocruz informou ainda que, em relação ao Ingrediente Farmacêutico Ativo – IFA, insumo necessário para iniciar a produção da vacina no Brasil, o acordo com a AstraZeneca prevê o envio de 14 lotes de 7,5 milhões de doses, com intervalo de 2 semanas entre cada remessa. O primeiro lote, para a produção de 7,5 milhões de doses, “está pronto para embarque, no local de fabricação, apenas aguardando a emissão da licença de exportação e a conclusão dos procedimentos alfandegários”.

A falta de vacinas é um desafio para a campanha de imunização no País. Apesar de a previsão mais recente apontar que a chegada dos insumos à Fiocruz aconteça a partir de 8 de fevereiro, a fundação só poderá liberar as vacinas cerca de três semanas depois, já que existe a necessidade de se fazerem testes.

Para a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, a grande preocupação atual da instituição é com a chegada mais célere possível do Ingrediente Farmacêutico Ativo para a produção de vacinas em BioManguinhos da Fiocruz. Segundo Nísia, a perspectiva é de receber o insumo no início de fevereiro, por volta do dia 8, mas não há ainda uma data definida. A presidente disse que o processo passa por muitas etapas na China, além de por questões diplomáticas, e por isso não é possível saber quanto tempo vai levar para ser concluído.

Fonte: Estadão
CNTS

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