Feessers e sindisaúdes filiados resistem Lei 13.467/17 e alertam caos na saúde
A Federação dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Rio Grande do Sul – Feessers e sindicatos da base alertam autoridades, movimentos sociais e imprensa sobre a situação caótica da saúde gaúcha frente ao desmonte praticado pelos governos Sartori – a nível estadual – e Temer – a nível federal –, ambos do PMDB. A Federação rejeita integralmente a Lei 13.467/17, da reforma trabalhista, que entrou em vigor no último sábado, 11, unindo-se a outras entidades no combate às contratações precárias, aprovadas pelo Congresso, que virou as costas para os trabalhadores.
“Não aceitamos nenhum dos pontos desta famigerada alteração da CLT e seguimos firmes e intransigentes na defesa dos direitos fundamentais previstos na Constituição Federal e nas convenções da OIT – da qual o Brasil é signatário – com o objetivo de manter a dignidade do trabalho, com contratos de jornada definida, intervalos intra-jornada e descanso semanal, salários e adicionais, férias de trinta dias, décimo terceiro e o direito a livre negociação apenas para conquistas mais benéficas do que o legislado”, disse o presidente da Feessers, Milton Kempfer.
Segundo a entidade, o massacre aos trabalhadores e suas famílias está quase irrecuperável, podendo piorar, em muito, com a vigência da reforma trabalhista. “Há muito o que fazer para recompor o setor saúde, fundamental para toda população, porque lida com vidas”, disse Kempfer.
Confira o documento que mostra a situação dos hospitais com problemas mais graves, clicando aqui.