Feessers e Sindiesca avançam na reposição salarial dos trabalhadores da saúde de Cruz Alta
Entidades de Base
Entidades realizam a Semana de Mobilização pela Reposição Salarial com panfletagens, atos em frente aos hospitais e reunião com parlamentares do município.
Nesta sexta-feira, 09, encerra a primeira etapa de mobilizações em Cruz Alta, Rio Grande do Sul, direcionada para os trabalhadores dos Hospitais São Vicente de Paulo – HSVP e Regional Santa Lúcia – HRSL, com sofrem há anos com falta de reajustes e, respectivamente, com constantes retiradas de direitos ao longo dos anos.
A Semana de Mobilização pela reposição salarial 2021, organizada pelo Sindisaúde Cruz Alta – Sindiesca e pela Federação dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Rio Grande do Sul – Feessers, com apoio de dirigentes sindicais de Porto Alegre, Santa Rosa e São Borja, começou na terça-feira, 6, com barraca em frente ao HSPV onde foram distribuídos panfletos para os profissionais e comunidade.
As atividades continuaram na quarta-feira, 07, em frente ao Hospital São Vicente de Paulo e também com atuação montada no calçadão da cidade. Nesta sexta-feira, 9, o encerramento se dará em frente à Prefeitura, onde será realizada audiência com a prefeita Paula Rubin Facco Librelotto e com o presidente da Câmara de Vereadores, Vereador Matheus Amaral (MDB).
Um dos grandes resultados desse processo de mobilização, segundo o presidente da Feessers – Milton Kempfer, foi o apoio recebido pela comunidade de Cruz Alta, que entendeu a importância de valorizar os profissionais da saúde, não apenas com aplausos, mas com remuneração digna e, principalmente, com salários em dia. Além do cuidado com as condições de trabalho destes profissionais, que estão exercendo papel fundamental na linha de frente do combate à Covid-19.
O presidente do Sindiesca, Márcio Barboza, além de lamentar o longo tempo sem reajustes, também criticou o fato de que os administradores dos hospitais estarem retirando os direitos adquiridos dos trabalhadores, como triênio, adicional noturno, folgas, entre outros. “A categoria está exausta de tanto trabalhar e abalada em sua saúde mental e física, mesmo assim, estes trabalhadores estão fazendo diversos sacrifícios para tirar o país desta pandemia e salvar vidas”.