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Estudos comprovam que a amamentação é capaz de salvar a vida

O ‘Dia Mundial da Amamentação é comemorado dia 1º de agosto e integra a programação da ‘Semana Mundial de Aleitamento Materno’, que acontece em mais de 150 países entre os dias 01 e 07 de agosto. A campanha tem como objetivo promover o aleitamento materno e a criação de bancos de doação de leite. No Brasil, 326 hospitais participam da programação.

Há cerca de vinte anos acontecem ações no mundo todo em prol da amamentação. São dias de intensas atividades que buscam promover o aleitamento exclusivo até o sexto mês de vida, se estendendo até os dois anos ou mais. A Semana Mundial de Aleitamento Materno faz parte de uma história focada na sobrevivência, proteção e desenvolvimento da criança.

A história da Semana Mundial de Aleitamento Materno teve início em 1990 num encontro da Organização Mundial de Saúde com a Unicef, momento em que foi gerado documento conhecido como “Declaração de Inocente”. Para cumprir os compromissos assumidos pelos países após a assinatura deste documento em 1991 foi fundada a Aliança Mundial de Ação pró-Amamentação – WABA. Em 1992, a WABA criou a Semana Mundial de Aleitamento Materno e, todos os anos, define o tema a ser explorado e lança materiais que são traduzidos em 14 idiomas.

No Brasil, o Ministério da Saúde coordena a Semana Mundial desde 1999, sendo responsável pela adaptação do tema para o nosso país e pela elaboração e distribuição de cartazes e folders. Este ano, o logotipo da Semana Mundial de Aleitamento Materno representa uma “tríade” de dois adultos e uma criança, o que reforça a importância do apoio social à amamentação.

Recentemente, a Organização Pan-Americana da Saúde – Opas anunciou que o Brasil é referência mundial em amamentação, sendo responsável por 90% da coleta dos mais de 1 milhão de litros de leite doados no mundo, nos últimos anos.

E o tema deste ano traz um assunto amplo, que vem de encontro a uma situação atual do mundo: “A amamentação como chave para o desenvolvimento sustentável”. Este assunto exige uma reflexão que ultrapassa os limites da questão ecológica do aleitamento, já que amamentar reduz morbidades, mortalidade, desigualdades, violência e danos ambientais.

Já não há dúvidas de que o leite materno é o padrão ouro da alimentação para os lactentes. Também é inquestionável que o aleitamento é fundamental, desde a sala de parto, exclusivo e em livre demanda até o 6º mês e estendido até 2 anos ou mais. São indiscutíveis os benefícios fisiológicos, psicológicos e sócio-econômico-culturais da prática do aleitamento materno para a díade mãe/bebê.

Em nosso país, somente cerca de 9% das crianças beneficiam-se do aleitamento materno exclusivo. E a média, geralmente, é de apenas 54 dias de amamentação por criança. Estes números, são as evidências das quais precisamos para entender a urgência da necessidade de participação e colaboração de todos em prol do aleitamento materno.

Recomendação da Sociedade Brasileira de Pediatria 

 

 

 

 






 

CNTS

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