Em defesa da saúde pública, CNTS diz não à MP 520
Cerca de dez mil trabalhadores públicos e privados compareceram à primeira grande mobilização após a posse do novo governo e do novo Congresso Nacional. Nos gabinetes, corredores e galeria do plenário da Câmara dos Deputados os manifestantes, organizados pelo FST e pelas centrais, pressionavam por um reajuste maior para o salário mínimo, por correção da tabela do Imposto de Renda e em defesa da aposentadoria e dos direitos dos trabalhadores. Na rampa do Congresso Nacional, o ato público foi marcado pela defesa dos serviços e dos servidores públicos e pela rejeição da MP 520/2010, que autoriza o Poder Executivo a criar a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – EBSERH.
Dirigentes da CNTS, entre outras entidades, reforçaram o ato público organizado pela Fasubra, na manifestação contra a MP 520. Os dirigentes da CNTS levaram ao presidente da Câmara, deputado Marco Maia, aos líderes do governo e das bancadas na Casa e aos demais deputados manifesto em que solicita apoio e empenho pela aprovação, em regime de urgência, do PL 2.295/00, que regulamenta a jornada de trabalho de 30 horas semanais para os profissionais da Enfermagem; regulamentação da Emenda Constitucional 29/00; e rejeição da MP 520/10.