Eleições: Democracia acontece também fora do país
CNTS
Ao todo, 141.501 brasileiros votaram para presidente da República em 89 países. O número é 63% maior do que o registrado no primeiro turno das eleições presidenciais de 2010. A abstenção (número de eleitores aptos que não compareceram) também aumentou: de 55,5% para 59,9%.
Apurados os votos das 954 urnas instaladas em 135 cidades de todos os continentes, os resultados gerais ficaram assim: o candidato do PSDB, Aécio Neves, teve 49,51% dos votos, contra 26,01% da candidata do PSB, Marina Silva. A petista Dilma Rousseff ficou em terceiro em território estrangeiro, com 18,35% dos votos.
Na Dinamarca, por causa da diferença de fuso horário, a votação terminou mais cedo, ao meio-dia do Brasil. Pouca gente participou: cerca de 400 pessoas. A abstenção foi quase 52%. Dos que votaram, 32,39% escolheram Aécio, 31,55% optaram por Marina e 25,63% votaram em Dilma.
A colocação dos candidatos foi a mesma em países como a Inglaterra, Itália e Alemanha. Já em Portugal, nação europeia com o maior número de eleitores brasileiros, Dilma ficou em segundo. No Porto, a petista alcançou 31% dos votos, contra 40,32% de Aécio Neves. Marina Silva teve 24,41%. Na capital, Lisboa, o candidato do PSDB manteve a liderança, com 38,43%. Dilma e Marina praticamente empataram, com 28,20% contra 28,06%, respectivamente.
Na Guiné-Bissau, na África, Marina Silva foi a mais votada no primeiro turno, com 46,34% dos votos válidos, seguida da candidata do PT, que obteve 36,59%. O presidenciável do PSDB ficou em terceiro, com 9,76% O mesmo ocorreu em Moçambique, onde a candidata do PSB chegou a 37,23% – 4 pontos à frente de Dilma Rousseff, que teve 33,33%. Aécio Neves alcançou 23,40% dos votos dos moçambicanos.
Eleições para governador
A eleição para governador teve como vencedores já no primeiro turno Fernando Pimentel (PT) em Minas Gerais, Geraldo Alckmin (PSDB) em São Paulo, Rui Costa (PT) na Bahia, Paulo Hartung (PMDB) no Espírito Santo, Flávio Dino (PCdoB) no Maranhão, Pedro Taques (PTB) no Mato Grosso, Paulo Câmara (PSB) em Pernambuco, Wellington Dias (PT) no Piauí, Beto Richa (PSDB) no Paraná, Raimundo Colombo (PSD) em Santa Catarina, Jackson Barreto (PMDB) em Sergipe e Marcelo Miranda (PMDB) em Tocantins.
A eleição para governador foi acirrada em diversos estados do país, mas, em outros, candidatos venceram com folga. No total, 13 estados e o Distrito Federal terão segundo turno para governador. Em São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), foi reeleito com uma diferença de 7.636.099 do segundo lugar, Paulo Skaf (PMDB) – Alckmin teve 57,31% e Skaf, 21,53%.
Em Pernambuco, Paulo Câmara (PSB) foi eleito governador com uma diferença de 1.635.850 votos do segundo colocado, o candidato Armando (PTB). O candidato do PSB obteve 68,08% do total de votos, enquanto que seu adversário conseguiu 31,07%.
Em Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT) foi eleito no primeiro turno com 52,98%, um total de 5.362.870 votos – diferença de 1.122.164 do segundo colocado, Pimenta da Veiga (PSDB).
No Amazonas, Eduardo Braga (PMDB) e José Melo (PROS) foram ao segundo turno com uma diferença de apenas 1.639 votos (0,10%).
Outro estado em que a eleição para governador foi apertada e será decidida no 2º turno é Rondônia. Confúcio Moura (PMDB) obteve 35,86% dos votos, enquanto seu adversário, Expedito Jr. (PSDB), conseguiu 35,42% dos votos – diferença de 3.557 votos.
No Pará, a diferença percentual dos votos entre os candidatos Helder Barbalho (PMDB) e Simão Jatene (PSDB) é de 1,4% (53.550 votos). (Fonte: Agência Brasil)