EBSERH propõe reajuste irrisório de apenas 2,15% e entidades não descartam greve
ACT EBSERH
Em nova rodada de negociação do ACT 2024/2025, a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares do Governo Federal (EBSERH) apresentou na última quinta-feira, 18, proposta de índice de reajuste de 2,15% para salários e benefícios, o que representa apenas 56% da inflação do período. Além disso, a EBSERH não concordou com a redução do auxílio transporte de 6% para 0,5%, uma demanda dos trabalhadores.
Outras reivindicações dos trabalhadores, como a ampliação ilimitada de troca de plantões, maior flexibilização dos intervalos intrajornadas de 11 horas e redução de carga horária para pais com dependentes PCD sem perda de remuneração, também foram negadas pela Empresa durante a quinta rodada de negociação.
Essas informações foram divulgadas na Live Informativa realizada pela CNTS na noite de ontem, com a participação do presidente da CNTS, Valdirlei Castagna, e dos Sindserh’s filiados à Confederação.
Segundo os representantes dos trabalhadores, a proposta da Empresa foi prontamente rejeitada pelas entidades. Porém, a proposta será oficializada pela Empresa e posteriormente será levada para deliberação dos trabalhadores nas assembleias.
Também foi aprovado o seguinte calendário de mobilização unificado entre todas as entidades que participam da Mesa de Negociação:
– Próxima semana realização de assembleias deliberativas da proposta apresentada pela Empresa e do indicativo de greve;
– Dias 29, 30 de abril e 01 de maio mobilizações em frente aos hospitais;
– Greve a partir de 2 de maio.
“A proposta da EBSERH ignora os ataques que a categoria sofreu nos últimos anos. Por isso, os trabalhadores precisam dar uma resposta à altura. Precisamos intensificar a mobilização. Não haverá avanço se os profissionais não aderirem à greve”, conclama o presidente da CNTS, Valdirlei Castagna.