Após uma série de tentativas frustradas de negociação com a direção da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – Ebserh, a Condsef/Fenadsef, CNTS, Fenam, Fenafar e FNE entraram com pedido de mediação e conciliação junto ao Tribunal Superior do Trabalho – TST, em caráter de urgência, para as negociações dos Acordos Coletivos de Trabalho – ACTs 2020-2021, 2021-2022 e 2022-2023.

No dia 18 de abril, as entidades representativas da categoria apresentaram à direção da empresa à contraproposta aprovada pelas assembleias dos trabalhadores, onde os empregados decidiram não aceitar a retirada de direitos imposta pela empresa. Entre as reivindicações dos empregados está a aplicação de reajuste salarial no percentual de 22,3%, equivalente ao INPC do período, estendido sobre os benefícios de Assistência Médica e Odontológica, Auxílio Pré-escolar e Auxílio Pessoa com Deficiência; melhoria do valor do auxílio-alimentação; pagamento do retroativo; entre outros pontos.

A Ebserh considerou que as deliberações das assembleias e plenárias não traziam uma proposta razoável e exequível para as negociações e solicitou que a entidades apresentassem nova proposta. Além disso, em mais um claro sinal radicalismo, a empresa abandonou as negociações e entrou com pedido de prosseguimento do dissídio coletivo de greve junto ao TST.

“Não cabe as entidades representativas da categoria apresentar proposta que causem perdas e retirada de direitos dos trabalhadores”, ponderou Valdirlei Castagna, presidente da CNTS.

Diante do impasse negocial, a representação dos trabalhadores, de forma unificada, decidiu solicitar a mediação à ministra que conduz o processo. Veja a ofício das entidades, clicando aqui.