Conselho de representantes aprova estatuto da CNTS
Com a finalidade de ampliar a participação das federações filiadas à CNTS, além de promover alterações na estrutura da organização da Confederação, o conselho de representantes aprovou na manhã desta quinta (27) a atualização do estatuto da CNTS. O documento contempla as atuais necessidades de maior participação das entidades filiadas nas decisões. Entre as principais mudanças está a ampliação do colegiado das atuais 16 para 21 diretorias visando atender as demandas frente ao crescimento da CNTS.
A nova composição não terá os cargos de primeiro e segundo vice-presidentes. Foi reduzido o número de cargos adjuntos e criadas nove diretorias, entre elas a de políticas públicas e serviços públicos; assuntos de aposentados e pensionistas; negociação coletiva; imprensa e comunicação; segurança e saúde do trabalhador; pesquisa, arquivo e memória sindical; cultura esporte e lazer; assuntos econômicos; e assuntos de gênero, raça, diversidade e juventude. Esta última oriunda dos comitês da CNTS. Outra mudança que o estatuto traz no texto é a alteração na forma de eleição, que agora se dá por meio de Congresso Eleitoral, que será composto por 100 dirigentes.
A discussão se tornou mais intensa nos últimos anos, culminando na criação do grupo de trabalho que teve a incumbência de reformular o estatuto. O debate foi ampliado junto aos presidentes das federações filiadas, que trouxeram da base propostas de mudanças e atualizações. Por fim, o documento foi aprovado pela diretoria e referendado pelo conselho de representantes da CNTS.
De acordo com o presidente da CNTS, José Lião de Almeida, “o novo estatuto aprovado representa um grande avanço para a CNTS, pois amplia a participação dos delegados representantes dos trabalhadores da saúde em todo o território nacional. Além disso, após 25 anos de existência, é muito importante realizar as devidas atualizações para responder aos avanços e às mudanças de uma sociedade cada vez mais dinâmica e complexa”.
Para o secretário-geral da Confederação, Valdirlei Castagna, o processo de atualização foi um pouco demorado. “Estamos desde 2008 discutindo a necessidade de atualizar e modernizar o estatuto. Com a aprovação deste novo texto, a CNTS poderá fortalecer a estrutura organizacional e política”, disse.
Segundo o tesoureiro da CNTS e coordenador do grupo de trabalho da reforma estatutária, Adair Vassoler, “a Confederação criou um grupo de trabalho que viabilizou a atualização do estatuto. A partir daí trouxemos para a discussão os presidentes das federações filiadas e as assessorias jurídicas. A gente avalia que as modificações são um avanço no sentido de ampliar o espaço da CNTS para as federações”.
Para o presidente e delegado da Federação dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Mato Grosso do Sul – FEESSAÚDE, Osmar Gussi, “esta reforma estatutária nada mais é do que a democratização das relações na entidade maior que é a Confederação. Sem dúvida esta atualização estatutária vai beneficiar a base”.
Segundo o delegado da Federação dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado de Santa Catarina – FETESSESC, Carlos Borges, “esse estatuto é uma construção coletiva de todas as federações que compõem a CNTS. Ele busca tornar o processo mais democrático, proporcionando às federações maior participação junto à Confederação”.
De acordo com o delegado da Federação dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Nordeste – FEESSNE, Roberto Hilário, “o estatuto já estava há mais de dez anos sem ter uma reformulação e agora ele está contemplando todas as federações e atualizando o dia a dia delas. Esperamos que daqui a cinco anos voltemos a reavaliar o estatuto para nos adequar às necessidades futuras.
A delegada da Federação dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado do Rio Grande do Sul – FEESSERS, Terezinha Perissinotto, afirma que “o novo estatuto vai ampliar os espaços para que haja maior participação das federações dentro da CNTS. Este foi um passo extremamente importante no sentido de efetivar a democracia no modelo de atuar da Confederação”.
Para a delegada da Federação dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado do Paraná – FEESSEPR, Regina Wachiliski, “a reforma do estatuto da CNTS só veio para melhorar ainda mais a administração da própria diretoria e também ampliar a participação das federações”.
Segundo o delegado da Federação Nacional dos Técnicos e Tecnólogos em Radiologia – Fenattra, Walteci Araújo, “o estatuto é um documento, que assim como a Constituição brasileira, precisa ser atualizado. As modificações que foram feitas são positivas e atendem a realidade do momento”.
Para o delegado da Federação dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado do Rio de Janeiro – FEESSERJ, Francisco da Silva, “a reforma estatutária da CNTS, sem dúvida alguma, foi positiva para todas as federações que participaram desse longo processo de atualização. A nossa expectativa foi atendida porque os espaços de participação foram ampliados”.