CNTS presente no 3º Congresso da Magistratura do Trabalho
Mundo do Trabalho
Entre os dias 28 e 30 de novembro, a CNTS participou do III Congresso Nacional e I Internacional da Magistratura do Trabalho, realizado em Foz do Iguaçu (PR). Representada pelo vice-presidente Osmar Gussi, a Confederação reforçou seu compromisso com a valorização das negociações coletivas, um tema central nas discussões do evento.
Promovido pela Academia Brasileira de Formação e Pesquisa (ABFP) e pela Associação Brasileira de Magistrados do Trabalho (ABMT), com o apoio da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), o Congresso reuniu renomados especialistas, incluindo ministros do Tribunal Superior do Trabalho, como Aloysio Corrêa da Veiga e Sergio Pinto Martins, além da consultora jurídica Zilmara Alencar. A programação diversificada explorou o impacto dos avanços tecnológicos nas relações de emprego e destacou o papel essencial das negociações coletivas.
As negociações coletivas foram apontadas como um dos pilares fundamentais para a construção de relações de trabalho democráticas. Elas possibilitam a convergência de interesses entre empregadores e trabalhadores, promovendo condições laborais que vão além da legislação básica. Nesse contexto, o evento ressaltou a necessidade de ressignificar a negociação coletiva como um instrumento de luta e construção conjunta, resgatando sua essência participativa e democrática.
Os especialistas presentes enfatizaram que, para o movimento sindical, é crucial que as negociações não se limitem a ganhos econômicos imediatos, mas que também abranjam a proteção de direitos fundamentais, como a igualdade, a segurança no trabalho e a valorização da força de trabalho. Esse enfoque reforça o papel das negociações coletivas como um meio de equilibrar as relações de poder no ambiente laboral, especialmente em tempos de mudanças tecnológicas e econômicas rápidas.
“A participação da CNTS nesse debate reafirma o compromisso da entidade em defender os interesses dos trabalhadores, ao mesmo tempo em que incentiva a modernização e a ampliação do alcance das negociações coletivas, fortalecendo-as como instrumentos-chave na luta por justiça e equidade no mundo do trabalho”, enfatizou Osmar Gussi.