CNTS leva reivindicações a ministro Alexandre Padilha

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O presidente e o vice-presidente da CNTS, José Lião de Almeida e João Rodrigues Filho, respectivamente, se reuniram com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, na tarde desta quarta-feira (9), quando apresentaram as reivindicações dos trabalhadores da saúde, com pedido de inclusão das bandeiras no programa de governo. De pronto, Padilha manifestou a intenção de estender as diretrizes da NR 32, que dispõe sobre saúde e segurança no trabalho para os trabalhadores na saúde, para os servidores públicos do setor. “O ministro pediu à assessoria que estude a possibilidade e de que forma a Norma Regulamentadora poderá ser extensiva aos trabalhadores da saúde no serviço público”, disse José Lião.

Os dirigentes da CNTS aproveitaram a oportunidade do encontro com o ministro Alexandre Padilha para comunicar e convidá-lo para a solenidade de abertura do Seminário Nacional sobre as Condições de Trabalho dos Trabalhadores na Saúde, a realizar-se no dia 30 de março de 2011, a partir das 9h00, no auditório Nereu Ramos da Câmara dos Deputados, sob a coordenação da Comissão de Legislação Participativa e colaboração da CNTS, ABEn, Cofen e FNE.

O documento entregue ao ministro elenca algumas das principais bandeiras da Confederação em defesa da saúde pública, integral, universal e de qualidade, e também dos direitos dos trabalhadores. “Foi um encontro importante. O ministro expôs suas metas, leu com atenção o documento com nossas reivindicações e se comprometeu a avaliar com maior profundidade e apoiar as propostas que representem melhoria para a saúde pública”, avaliou o presidente da CNTS, José Lião.

Alexandre Padilha falou das propostas que vai defender e/ou adotar à frente do Ministério, avaliou o trabalho desenvolvido pelo Conselho Nacional de Saúde nos últimos anos, se colocou à disposição e pediu apoio da Confederação para ocupar a presidência do órgão, cuja eleição está prevista para este mês. Em resposta, o vice-presidente da CNTS e conselheiro nacional representante da Confederação, João Rodrigues, falou do compromisso assumido pelo segmento dos trabalhadores em apoiar um nome do grupo dos usuários para a presidência do CNS.

“O ministro falou da intenção de dar uma nova dinâmica na atuação do Conselho e da possibilidade de poder facilitar a homologação de projetos que enfrentam dificuldades. Porém, como representante do governo, já participa da definição e execução das políticas de saúde, portanto, não pode caber a ele presidir o órgão responsável por fiscalizar as ações do governo”, ressalta João Rodrigues. A CNTS manteve a coerência, pois tem defendido nos estados e municípios que as presidências dos conselhos estaduais e municipais não fiquem nas mãos dos respectivos secretários.

Leia mais na Agência Saúde em Pauta nº 270

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