CNTS incentiva participação da juventude nos movimentos sindicais

O movimento sindical brasileiro envelheceu. Os jovens têm cada vez menos interesse em participar de forma ativa na organização sindical. Para discutir e trazer soluções a este problema, a CNTS realizou o Encontro Nacional dos Jovens Trabalhadores (as) da Saúde, que contou com a participação de toda a diretoria e conselhos e de jovens trabalhadores convidados das federações e sindicatos da saúde.

 
Durante o evento foram realizadas oficinas e dinâmicas importantes para a transferência de conhecimento entre os mais experientes e a juventude sindical. Uma delas destacou a importância de sempre estar aberto a novas experiências e aprendizados. Os jovens presentes destacaram aspectos importantes durante a dinâmica. “O verdadeiro mestre tem sempre o que aprender”; “As pessoas tem sempre que ter humildade para dar e receber conhecimento”; “O jovem quer sempre aprender”; “Erros e acertos são experiências que nos faz sempre sair ganhando”, destacaram.
 
Para o vice-presidente da CNTS, João Rodrigues, os jovens podem contribuir muito para a construção de uma sociedade mais justa. “A juventude deste país pode colaborar na construção de um Brasil cada vez melhor. Jovens, procurem participar mais ativamente nas instâncias representativas do país, se inserindo nos conselhos municipais, passando para os conselhos estaduais e por fim nos conselhos nacionais. Usem a sua força e a experiência dos mais velhos para mudar o país”.
 
De acordo com a participante do comitê de jovens da CNTS, Tatiane de Castro, para que a luta dos trabalhadores da saúde ganhe fôlego, os jovens precisam ser mais ativos e sempre procurar na experiência dos mais velhos bons conselhos. “É necessário aprender com a experiência dos mais velhos para renovar. Mudar para melhorar não significa esquecer o passado, mas aprender com ele. As lutas dos trabalhadores da saúde precisam de um novo fôlego, um novo gás, que só pode ser adquirido com a maior participação dos jovens nas lutas e causas”.
 
Para a diretora de Assuntos Internacionais e coordenadora dos comitês da CNTS, Lucimary Santos, um dos principais fatores do afastamento da juventude em relação ao sindicalismo é a falta de proximidade que um tem do outro. “O movimento sindical também carece da força jovem. O sindicato precisa se aproximar dos jovens, para que com o ingresso deles haja novo vigor. Espero que os jovens se coloquem como sujeitos transformadores do movimento sindical”. Uma das soluções apresentadas para solucionar este distanciamento entre os jovens e sindicatos foi à realização de seminários e congressos com esta temática e a aproximação dos sindicatos nas escolas de saúde do país.
CNTS

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