Centrais fecham posição contra reforma da Previdência e apresentam alternativas

As quatro centrais sindicais membros da comissão criada pelo governo para discutir a mudanças no sistema previdenciário fecharam posição contra “qualquer” proposta de reforma da Previdência. Em carta enviada aos ministros Eliseu Padilha, da Casa Civil, e Ronaldo Nogueira, do Trabalho, no último dia 7, a Força Sindical, a CSB, a Nova Central e a UGT fazem uma série de propostas no sentido de tornar a Previdência Social superavitária e o sistema sustentável sem que haja necessidade de mexer em direitos trabalhistas. Por decisão política, a CUT e a CSB desde o início recusaram o convite para participar do debate.

As centrais apontam como propostas o fim da desoneração da folha de pagamento; a criação de um programa de parcelamento de dívidas (Refis), capaz de recuperar R$ 236 bilhões de empresas devedoras; a revisão da isenção para entidades filantrópicas; e a instituição de uma nova alíquota para o agronegócio, que colabora com somente 2,5% de seu faturamento. A reunião prevista para esta sexta-feira, 10, foi adiada a pedido do governo e deve acontecer, provavelmente, na próxima semana.

O ex-deputado Roberto Santiago, vice-presidente da UGT e coordenador do grupo de trabalho encarregado de discutir com o governo, pontua que os trabalhadores não aceitarão que a Previdência Social seja condenada por má gestão. “Estamos falando de um sistema que atende trabalhadores, aposentados, pessoas que contribuem para a geração de riqueza desse país, ou que já fizeram isso e merecem um descanso digno agora. Se há possibilidades de melhorar a arrecadação, só discutiremos uma reforma após esgotar todas essas possibilidades”. (Fonte: Diap)

CNTS

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