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Base da CNTS aprova acordo para assegurar direitos dos profissionais com acúmulo de cargos na EBSERH

Ebserh

Na noite desta sexta-feira, 25, os representantes dos Sindserh’s reuniram-se com o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde (CNTS), Valdirlei Castagna, para tratar da proposta construída em comum acordo no âmbito da mediação que ocorre no MTE, com a participação das entidades representativas dos trabalhadores, da empresa e do Ministério Público Federal (MPF). A mediação, referente às profissões que passaram a ser tratadas como não regulamentadas pela empresa, foi solicitada pela CNTS. Tecnólogo em Radiologia, Técnico em Análises Clínicas, Técnico em Farmácia, Técnico em Histologia, Técnico em Necrópsia e Técnico em Óptica foram colocados em uma difícil situação de escolher entre um ou outro emprego.

Na reunião, o presidente da CNTS, Valdirlei Castagna, informou sobre o protagonismo e os esforços da Confederação na construção de uma proposta que visasse resguardar a manutenção dos empregos dos trabalhadores, ressaltando que o resultado alcançado foi fruto do empenho das entidades sindicais, do Ministério do Trabalho e Emprego e do Ministério Público Federal.

O acordo prevê:

  1. Marco temporal a partir da assinatura do acordo e proteção dos trabalhadores que já estão na empresa;
  2. Prazo de 30 dias para que os trabalhadores que ainda não o fizeram apresentem suas declarações de acúmulo de cargos;
  3. Desistência das ações coletivas propostas pelos sindicatos filiados às entidades nacionais (RN, PB, AM, PE, SE e CE).

A reunião que pode pôr fim à angústia dos trabalhadores está agendada para ocorrer no MTE no dia 06/05/2025 e agora depende da posição das entidades sindicais, principalmente dos sindicatos de base que possuem ações coletivas. Durante a reunião da base da CNTS, as três entidades sindicais que possuem ações coletivas – Sindserh-RN, Sindserh-PB e Sindserh-AM – manifestaram posição favorável ao acordo, pois entendem que o diálogo é sempre a melhor forma de resolver os conflitos e que não se pode arriscar os empregos dos trabalhadores em ações que ficam à mercê da decisão de terceiros, disseram os representantes das entidades sindicais presentes à reunião.

CNTS

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