Ato público reúne milhares de pessoas em defesa do SUS

 Em busca de alternativa visando assegurar os princípios do SUS, cerca de 15 mil pessoas de diferentes regiões do país realizaram a marcha em defesa da saúde na Esplanada dos Ministérios. Organizada pelo Conselho Nacional de Saúde e pela Frente em Defesa do SUS – ABRASUS, a manifestação reuniu diversos movimentos sociais, entidades sindicais, Pastorais Sociais e outros organismos ligados à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, parlamentares, representantes de órgãos públicos que atuam amplamente em defesa da saúde pública digna e justa para a população brasileira, Ordem dos Advogados do Brasil – OAB.

Entre as pautas defendidas estavam a ampliação das fontes de financiamento para o SUS, historicamente insuficientes. Os militantes também protestaram contra as tentativas de retirar as garantias constitucionais de universalidade e integralidade, asseguradas no princípio de que a saúde é um dever do Estado e um direito de cidadania

 Na ocasião os dirigentes da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde – CNTS manifestavam em favor da jornada de 30h semanais para o profissional da saúde. O ato público fez parte da abertura da 15ª Conferência Nacional da Saúde que se realiza de 1° a 4 de dezembro, em Brasília, como cenário ideal para mostrar suas reivindicações. 


A saúde é uma das principais preocupações do brasileiro e também um dos maiores desafios dos governantes. Em pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde para averiguar a qualidade do Sistema Único de Saúde – SUS, a média nacional foi de 5,5 em uma escala de 0 a 10. Isso atesta o quanto o sistema brasileiro de saúde já cresceu e o quanto falta desenvolver para se efetivar como um sistema integral, universal, gratuito e eficiente.


Para o secretário-geral da CNTS, Valdirlei Castagna, o SUS caminhou muito nos últimos 27 anos, mas é preciso dar um salto ainda maior. “Estamos aqui em frente ao Congresso Nacional porque aqui está o poder e queremos negociar com os gestores e com a União para liberar recursos para a área da saúde”. 


A presidente do CNS Maria do Socorro de Souza, relata que esse foi o momento de todos irem para as ruas reivindicar melhoria na saúde. “No momento de crises política e econômica, onde uma das principais políticas é o Sistema Único de Saúde, que está ameaçado, não poderíamos jamais omitir da nossa capacidade de lutar”.
 
Para o tesoureiro da CNTS, Adair Vassoler, a caminhada veio mostrar para o governo que todas as entidades sindicais e sociais estão juntas. “Estamos reivindicando mais recursos para o SUS.  Queremos um atendimento de qualidade para a população.  A CNTS se mostrou presente com uma representação grande, engrossando o coro do chamado do Conselho Nacional”. 
 
CNTS

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