A luta é nossa!

CNTS convoca Enfermagem para continuar luta pelas 30 horas
 
A CNTS não arrefeceu na luta pela conquista da regulamentação da jornada das 30 horas para os profissionais da Enfermagem. Desde o início da tramitação da matéria e, mais acentuadamente, nos últimos anos, dirigentes da Confederação e entidades filiadas e vinculadas se mobilizaram pela sua aprovação. Agora, passado o processo eleitoral e com a retomada das atividades no Congresso Nacional é preciso, mais que nunca, que nos mobilizemos para garantir essa conquista, que significa não apenas melhores condições de trabalho, mas também melhoria na assistência à população. Contamos, agora, com o compromisso assumido pela presidenta eleita Dilma Rousseff em defesa das 30 horas.
 
A Confederação definiu o PL 2.295/2000, que regulamenta a jornada de trabalho dos profissionais da Enfermagem, como prioridade, esteve à frente dos grandes atos públicos e em atividade permanente nas comissões da Câmara dos Deputados, cujo esforço, aliado ao trabalho das demais entidades da categoria, levaram à aprovação do projeto. Sem contar o trabalho de corpo a corpo no convencimento dos relatores e demais deputados quanto à oportunidade e necessidade de aprovação da matéria.
 
Panfletos contendo as justas razões para a aprovação do projeto e inúmeros ofícios aos presidentes da Casa e das comissões, aos líderes partidários e parlamentares influentes na definição da pauta também foram enviados solicitando a votação da proposta em regime de urgência. Também buscamos do vice-presidente da República, José Alencar, e outras autoridades do governo o apoio à nossa causa.
As divergências entre parlamentares da oposição e aliados do governo, o acúmulo de medidas provisórias que obstruem as votações em plenário, a falta de quórum, mais acentuada durante o período da copa mundial de futebol e das convenções partidárias, e o recesso branco por conta do processo eleitoral foram grandes entraves para a aprovação das 30 horas.
 
Porém, mesmo nesse período, a CNTS e suas federações e sindicatos não cruzaram os braços. O trabalho de pressão foi transferido dos corredores vazios do Congresso Nacional para as bases eleitorais. Além disso, a diretoria da Confederação encaminhou ofício aos principais candidatos à Presidência da República e aos governos estaduais solicitando a inclusão nos respectivos programas de governo não apenas da reivindicação das 30 horas, mas também, de outras bandeiras de luta dos trabalhadores da saúde.
 
São bandeiras que visam a qualidade dos serviços de saúde e que passam pela reorganização e fortalecimento do SUS, pela regulamentação da Emenda Constitucional 29, pela instituição de piso salarial e plano de cargos e salários, pela qualificação profissional, por mais unidades de atendimento e aquisição de equipamentos, enfim, que levem ao efetivo cumprimento do preceito constitucional que determina a saúde como direito do cidadão e dever do Estado.
 
Neste sentido e ante o exposto, a CNTS tem a certeza de ter feito o seu trabalho e de continuar desempenhando seu papel como defensora não apenas dos trabalhadores da saúde, mas da classe trabalhadora em geral e da sociedade. Acreditamos que a nossa conquista virá mais rápida e a contento se pudermos contar com a contribuição de todos, em todos os dias e lugares.
 
É preciso lutar e é possível vencer!

CNTS

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