2016, Um Ano para os fortes — crescimento e emprego

O país atravessa uma das piores recessões da história, no contexto de uma das mais graves crises vivenciadas pelo sistema capitalista. O Produto Interno Bruto – PIB recuou 0,9%, no 4º trimestre de 2016, em relação ao trimestre anterior. Para todo o ano de 2016, a queda do PIB foi de 3,6%.

 

O desemprego, após longo período de queda, que partiu da taxa de 12,3%, em 2003, e chegou, em 2014, ao patamar mínimo de 4,8%, recorde da série (IBGE, Pesquisa Mensal de Emprego1), voltou rapidamente ao centro dos problemas sociais, retornando ao patamar de 12,0%, no quarto trimestre de 2016 (IBGE, Pnad Contínua) – a taxa média de desocupação foi de 11,5% no ano. O desemprego aumentou em todas as regiões.

No que se refere ao emprego formal, o Brasil perdeu 1.321.000 postos em 2016. A queda no emprego ocorreu em todos os setores, mas, na construção civil, a eliminação de postos de trabalho foi especialmente elevada e atingiu 14% da mão de obra do setor. Em janeiro de 2017, a situação não dá trégua: foram fechados 40.864 postos de trabalho formais.

A previsão da Organização Internacional do Trabalho (OIT) é de que haja aumento de 3,4 milhões de desempregados no mundo em 2017. Desses novos desempregados, 1/3 será brasileiro, isto é, de cada três postos de trabalhos eliminados no planeta, um será no Brasil. Acesse o PDF na íntegra

CNTS

Deixe sua opinião

Enviando seu comentário...
Houve um erro ao publicar seu comentário, por favor, tente novamente.
Por favor, confirme que você não é um robô.
Robô detectado. O comentário não pôde ser enviado.
Obrigado por seu comentário. Sua mensagem foi enviada para aprovação e estará disponível em breve.

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *