CNTS realiza roda de conversa sobre pesquisa da Fiocruz e pandemia

CNTS

A Confederação Nacional do dos Trabalhadores na Saúde – CNTS fará uma Roda de Conversa Online nesta quinta-feira, 15, às 19h30, na página oficial do Facebook, sobre a pesquisa da Fiocruz que trata dos trabalhadores invisíveis da saúde e a pandemia da Covid-19. Vão participar do debate a coordenadora da pesquisa e os presidentes das federações filiadas à CNTS.

A pesquisa inédita da Fiocruz tem como objetivo analisar as condições de vida, o cotidiano do trabalho e a saúde mental dos trabalhadores essenciais da saúde. Neste contexto estão incluídos de profissionais de limpeza, de cozinha e da segurança, maqueiros, recepcionistas e motoristas até técnicos e auxiliares de enfermagem e de saúde bucal, entre outros, somando cerca de 1,5 milhão de pessoas. Eles são chamados de trabalhadores invisíveis pois, apesar de essenciais para o funcionamento dos serviços de saúde, não recebem a mesma atenção que médicos ou enfermeiros, de acordo com a coordenadora da pesquisa, Maria Helena Machado.

A pesquisa, que tem o apoio da CNTS, tem por objetivo gerar dados e informações que auxiliem às entidades profissionais na fundamentação e formulação de propostas de melhorias para o Sistema de Saúde, além de ajudar no desenvolvimento de ações estratégicas e políticas públicas, no campo da gestão e condições de trabalho de todos que contribuem de forma decisiva na qualidade da assistência à saúde da população.

A Roda de Conversa será mediada pelo presidente da Confederação, Valdirlei Castagna, e terá a participação da pesquisadora da Fiocruz e coordenadora da pesquisa, Maria Helena Machado; do presidente da Feessers, Milton Kempfer; da presidente da FEESSRJ, Maria Barbara da Costa; do presidente do Fetessne, Mário Jorge Filho; da presidente da Fetessesc, Maria Salete Cross; do secretário-geral da Fenattra, Ubiratan Gonçalves; e do presidente da Feessaúde/MS, Osmar Gussi. A transmissão acontece às 19:30, na página da Confederação no Facebook. Participe!

Sobre a pesquisa – No Brasil, contabiliza-se mais de 2 milhões de trabalhadores de nível técnico, auxiliar e apoio, dos quais 1,5 milhão estão na linha de frente do enfrentamento à Covid-19. Cerca de 1.800 milhão são auxiliares e técnicos de Enfermagem; 230 mil são auxiliares e técnicos de Saúde Bucal; 29 mil são técnicos de Laboratório; 20 mil são técnicos de Nutrição; 85 mil são técnicos de Radiologia; além de milhares de trabalhadores que apoiam e dão suporte a essa força de trabalho em saúde, atuando diretamente na assistência – condutores de ambulância, maqueiros, pessoal da limpeza, manutenção, segurança, pessoal da administração e recepção, entre outros.

Durante a pandemia, esses trabalhadores lidam com a escassez de material EPI; infraestrutura precária; inadequadas condições de trabalho; ritmo de trabalho elevado e estressante; vínculo de trabalho precário; insegurança do e no trabalho; desconforto; desproteção no trabalho, entre outras questões.

Os trabalhadores invisíveis da Saúde: condições de trabalho e saúde mental no contexto da Covid-19 no Brasil é um subproduto da pesquisa Condições de Trabalho dos Profissionais de Saúde no Contexto da Covid-19 no Brasil, que já levantou dados sobre as condições de vida e trabalho de médicos, enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem e fisioterapeutas que atuam diretamente na assistência e no combate à pandemia do novo coronavírus.

A pesquisa teve início em janeiro, quando o questionário começou a circular, e deverá aguardar respostas dos profissionais até março. A partir de abril, tem início a análise das respostas, à luz de estudos que o grupo de pesquisadores já vêm realizando sobre o tema, e, em maio, os resultados deverão ser divulgados. A coordenadora da pesquisa, Maria Helena, aproveita para convidar os profissionais a responderem o questionário. “Estamos dedicando a pesquisa ao maqueiro, ao motorista de ambulância, ao porteiro, recepcionista, agente comunitário de saúde, auxiliar de enfermagem e de saúde bucal, ao profissional da limpeza. Queremos que você apareça, queremos ouvi-lo”. Para participar do questionário, clique aqui.

Fonte: Com informações da Fiocruz
CNTS

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