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Foto: Marília Quinderé/Mídia Ninja

Profissionais de saúde homenageiam vítimas da Covid-19

Brasil

Atos presenciais e virtuais nos estados advertem que o país é recordista em mortes de trabalhadores da enfermagem e de médicos.

Manifestações presenciais e virtuais em diversos estados brasileiros foram realizadas no domingo, 21, em solidariedade aos trabalhadores da saúde. O Brasil é recordista mundial em mortes de profissionais de enfermagem pela Covid-19. De acordo com o Conselho Federal de Enfermagem – Cofen, foram registrados mais de 200 óbitos até o dia 19 de junho. Em média registrada em março, são duas pessoas mortas por dia. No caso dos médicos, não é diferente: cerca de 140 óbitos, segundo o Sindicato dos Médicos de São Paulo – Simesp.

Os atos foram organizados por entidades ligadas ao setor, como Rede Nacional de Médicas e Médicos Populares, a Associação Brasileira de Médicas e Médicos pela Democracia e a Federação Nacional dos Enfermeiros – FNE. A CNTS foi uma das entidades que se engajou na luta.

Em São Paulo, o protesto ocorreu na Praça Roosevelt, na região central. Com máscaras de proteção, os profissionais da saúde fizeram ato silencioso, segurando cruzes que simbolizavam as vidas perdidas. A manifestação também cobrou a valorização da categoria, investimento no SUS e defesa da democracia.

Em manifesto, os organizadores afirmam que os atos servem para alertar que “a maior parte das mortes por Covid-19 no país seriam evitáveis, caso o governo federal não tivesse uma posição genocida frente à pandemia”. Na sexta-feira, 19, o Brasil ultrapassou a triste marca de 50 mil pessoas mortas em decorrência do coronavírus.

O protesto se repetiu em outras cidades. Na capital cearense, médicos, enfermeiros e psicólogos fizeram um ato pela vida e à favor da democracia. Além disto, o grupo protesta contra ações do governo Bolsonaro diante da pandemia. O grupo fincou cruzes na areia da praia e exibiu cartazes e faixas destacando a importância do Sistema Único de Saúde no combate ao coronavírus. Atos simbólicos em locais públicos também estavam marcados para outras capitais, entre elas Brasília, Recife, Maceió, Aracajú, Belo Horizonte, Florianópolis e Cuiabá.

Fonte: Com Rede Brasil Atual e UOL
CNTS

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